quinta-feira, 1 de outubro de 2009

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Gestos

A percepção outra vez. Engana-nos muito a percepção. Fiamo-nos no instinto, dizemos. Achamos que adivinhamos. Acontece que, ao que sei, a percepção aloja-se no cérebro no mesmo local da emoção. E é por isso que ela nos engana. Faz-nos negar a evidência. Faz-nos acreditar no contrário do real. Faz-nos imaginar o inimaginável. Julgar possível o que é, de todo, impossível. Quando confrontado com decisões criticas na minha vida (sejam pessoais ou profissionais) lá ponho a percepção a funcionar. Não quero defraudar, magoar, afectar ou transformar-me num intruso. Porque o faço muito facilmente. Levado pela emoção, vou por ali dentro e...estrago. Ora é por isso mesmo que, seguindo aliás conselhos já aqui escritos, cada vez mais me tento gerir pelos gestos. Saber interpretar os gestos é uma vantagem na tomada de decisões. O que está antes e provoca aquele gesto? Leva tempo a pensar. Mas bem pensado, facilmente concluo. Foi o caso de ontem. Um gesto tão simples valeu por todas as palavras do mundo. Mas ainda bem, porque de palavras...está o mundo cheio.

O teu dia

Contaram-me que planeias casar em breve. Que estás ansiosa. Que é o amor da tua vida. Que estás feliz, muito feliz. Foi uma boa notícia esta que me deram hoje. Não te imaginava assim tão perto desse dia. Mas fico feliz. Acredita que fico feliz por ti. É um tempo bom esse, o de planear um casamento, estabelecer objectivos em comum, procurar a casa onde serão felizes, os objectos. Escolher as cores de tudo. Azulejos, toalhas, pratos, cortinados. Planear o dia. Onde casar, quem convidar, onde dançar e comer. Do que te conheço, imagino-te num casamento de final de tarde na praia. Que musica escolher para a vossa dança. Escolher alianças, vestido e fato. Combinar ao pormenor com os padrinhos. Preparar para o choro dos avós e a alegria das crianças. Reunir amigos e juntar familia distante. É um dia bom o dia do casamento. Eu sei. E gostava de ser convidado. Porque gosto de casamentos. Mas principalmente, porque será um dos dias mais felizes da tua vida. E eu gostava de ver os teus olhos. Felizes. Deixo-te uma música. Será a tua música. Nesse dia.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Olá Sobrinho

Olá querido. Tem estado tão ausente o tio. Estou cheio de saudades. De ti, do mano e dos pais. Hoje almocei com o pai, e soube bem. Basta-me vê-lo. Espero amanhã vir com a mãe de manhã. Por a conversa em dia. Ouvi-la que gosto tanto. Se bem que, coitada, ouve-me muito mais do que eu a ela. Mas não é por mal É só porque a vida do tio ultimamente é um carrossel que não pára nunca. E leva-nos a todos. E queria tanto que parasse João. Não imaginas o bem que me faz o teu "olá tio, estás onde?". Fazes sempre a mesma pergunta. E sabe-me sempre tão bem. Qualquer dia é o mano. Embora menos, quer-me parecer que o mano Miguel é menos para estes lados, ehehe. O tio amanhã combina com a mãe para ir aí jantar está bem? Quero saber como vai a tua escola, as tuas namoradas e a tua professora Leonor, que o tio gosta muito, ehehe. Hoje tentei colar as patas do Jacaré que me deste. Sou um trapalhão, não correu nada bem. Vais ter que me ajudar. O tio nunca foi muito para as artes manuais. Nem para nenhumas artes, vendo bem. De artista tenho pouco. Bem querido tá na hora de ir. Dá um abraço grande no mano e no pai e um beijinho do tamanho do mundo á mãe. Que está doentinha, tens que a tratar bem está bem?

post rápido 2

...é que n escrevi tudo no outro.
Como brilhante cronista que sou tenho recebido diversas manifestações acerca dos conteudos do pasquim. Parece que incomoda e deixa desconfortável. É insistente, masoquista e tonto. Não faz sentido e é uma perca de tempo e energia. Bom, o tempo médio em cada texto sao 2 minutos. Energia gasto pouca. Quanto ao resto, estou de facto esclarecido (e o esclarecimento veio de uma forma tão simples). Peço desculpa pelo incómodo. Nunca foi a intenção. Nunca.

Post rápido

Existem os amigos. Depois existem os amantes. Existem ainda os amigos e amantes. Existem os amantes não amigos. E existem os não amigos. E depois existem os amigos tontos. Existem os amantes afortunados. Existem os desafortunados. Existem os amigos que deixam de ser. Ou que nunca deveriam ter sido. E existem finalmente os amantes que nunca foram. Nem serão. Existe isto tudo. Só há um remédio. Distância e tempo.