quarta-feira, 23 de setembro de 2009

se tivesse um blind date

Bom, se eu tivesse de facto um blind date, gostaria que a Sra.Pipa (pode ser pipinha?), correspondesse a alguns predicados:
- ser compreensiva, acertiva e positiva;
- ser passional e solidária;
- ser linda como um por-do-sol na comporta;
- sóbria como um rio que corre abandonado pelas margens do gerês;
- simples no sentimento e vaidosa no comportamento;
- corajosa, empreendedora e lutadora;

Pronto, era assim que gostaria que fosse a Pipa. É que, uma mulher assim eu já conheço, só quero igual. Se for, marcamos para amanhã. Combinado?
Obrigado pelos vossos bondosos corações, nobres atitudes e compreensivas mentes.

A Pipa é assim?


Este blogue tem uma história. Por vezes parece uma história de Fassbinder ou Tim Burton, mas tem. Nasceu de uma conversa no msn entre três amigos. Provavelmente três tristes tigres. A avaliar pelo que lemos hoje, um tigra mais triste que os outros tigres. Aos poucos a morada do mesmo foi circulando, de boca em boca. Aos poucos vai tendo uns fiéis seguidores. Ou infiéis sei lá. Terá certamente outros que, mantendo-se no anonimato, aqui passam, lêm, vão embora e regressam. Um dia qualquer. Tem os seus três autores. Uma Açoreana inspirada, um ganda maluco da outra margem e...eu, que sou...sei lá. Bom continuando a historia. Neste tempo desde o ínicio, os seus autores mudaram de vidas, viajaram, conheceram, sentiram e, desbocados como são, escreveram. Aqui. Mas o mais curioso da história deste blogue, é que deverá ser o único onde alguns dos seus seguidores são assim uma espécie de mistura entre Bruxo Alexandrino e Professor Karamba. Adivinham as mentes dos autores, aconselham-nos, corrigem-nos, alteram-nos. São brilhantes estes seguidores. Digo eu. A um texto sobre amor, acrescentam nomes, pessoas, momentos, recordações. A outro sobre bondade ou maldade, lá vêm outra vez as pessoas, nomes, lugares. Fala-se do tempo, e toma lá, que o tempo é assim, porque tu (autor) és assado. Enfim. A história deste blogue é um exercicio brilhante de psicanálise. E ainda bem, porque me confesso necessitado. Imaginem que este blogue até já deu para criar amizades entre estranhos, confidências entre pólos opostos, ódios entre desconhecidos. É uma história estranha a deste blogue. Sobretudo porque quando começou, começou porque queria ser divertido, positivo, partilhador, sei lá, coisas assim...e depois ainda tem este autor. Como se não bastasse apelidar-se de Jacaré, comporta-se como um...urso. Que filme daria isto.

P.s. parece até que o blogue já deu para uma autêntica acção de caridade. Juntaram-se uma amiga inspirada que me acha desinspirado, uma amiga que ja foi uma espécie de namorada e considera-se expert na matéria, uma irmã desta (que não encontro razão alguma) e uma amiga que nunca será namorada e que, coitada, está farta de me ler e ouvir. Parece que, preocupadas com o meu estado (será terminal?), e pelo mais que evidente insucesso, resolveram preparar um blind date ao jacaré. Mas não um blind date qualquer. Teve concurso e tudo. Houve uma eleita (parece que se chama Pipa. Será mesmo Pipa??). Bom, fico a aguardar o date, porque de blind já me chega.

sábado, 19 de setembro de 2009

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Serei só eu?

Passo demasiado tempo comigo. Estranho mas verdadeiro. Ás vezes sou-me mesmo chato. Monótono. Repetitivo (isto dizem-me ser já da idade avançada). Mas é mesmo esta a sensação. Ainda se me fosse um gajo simpático. Ou bem disposto. Ou bonito. Sim bonito, se me fosse um gajo bonito ainda me beijaria a mim próprio no espelho. Nem abraçar-me me posso. O perímetro descomunal da barriga não o permite. Ou divertido. Sempre me ria de mim próprio. Contava-me piadas a mim mesmo. Ou dez anos mais novo. Sempre me emendaria a mim próprio. Chamar-me-ia a atenção a tempo de mudar. E passaria, então com 10 anos mais novo, aí sim mais tempo comigo. Hoje é assim meio chato. Meio complexo. Vou procurar outra companhia, pronto. Luis, desculpa, mas irra que és chato...

Quase perfeito


É só uma música. Não é mais nada. É para ouvir, sem interpretar, comentar ou concluir.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A percepção

A percepção é uma característica que só alguns de nós desenvolvem de forma mais intensa. Aqui o Jacaré, infelizmente, é um gajo cheio de percepções. Sempre fui. Se exceptuar o tal encontro com a Barmaid do Plateau (aí a minha percepção enganou-me), raramente me deixou mal. A tal percepção. Se é bom ou mau, ainda não percebi. Tem dias. Hoje foi má. Preferia que me tivesse enganado. Mas é assim, talvez lhe agradeça mais á frente. Á percepção claro.

Time for the real change...

Changes are not so difficult...just follow the signs. Easy.