sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Os meus Manos e o Kundera

Duas notícias.

O meu mano e a minha “mana” fizeram ontem 9 anos de casados. Lindo! Desde que me tornei incrédulo nestes contratos, valorizo cada dia, cada semana, cada mês, cada ano, que duas pessoas vivem em conjunto. E vivem porquê? Porque avaliam, pensam, sentem, abdicam, partilham, amam, aprovam e, sobretudo, respeitam. Parabéns aos manos!! E são os melhores do Mundo. Porquê'? Porque nos/me trouxeram os meus Príncipes. O maior bem que podiam ter feito. Obrigado então aos manos, e vemo-nos nos 10 anos!

Kundera já escreveu muito sobre o amor, a raiva, a paixão, a traição, a glória, a alma, a riqueza, a pobreza, a felicidade, a solidão, o riso. Já me acompanhou em muitas noites, dias, horas, minutos. Foi uma adolescência a acreditar que os mitos e os heróis existem. Logo agora que me aproximo do esquecimento de uma adolescência, um dos meus heróis românticos ruiu. Afinal, também ele foi colaboracionista de um dos regimes mais absurdos da nossa história. Burro.

Fico-me com os Manos. Esses não me vão enganar. Isso eu sei....

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