domingo, 28 de dezembro de 2008

Gostava...


...de te ter tido...

...de não te ter perdido.

sábado, 27 de dezembro de 2008

queres um croissant fresquinho...?

Back to my comic dates....
Duas da manhã, já farto do evento onde tive a infelicidade de ir, recebo sms "...oi Luis, não disses-te nada...onde andas?". Oi? Afinal, parece não correr tudo mal. Respondo. "...então quando saíres queres passar aqui?". Volto a responder. Que sim, claro. Invento tempo e ali fico mais uma hora, vendo os minutos a passar devagar. Ala que se faz tarde, aqui vou a caminho da casa da J. Ponte 25 Abril. Policia. Ora que merda, é sempre nestes dias. 1 hora, entre entrega de documentos, sopro no balão, enfim...a rotina habitual. Pelo meio sms a J. "tou quase, tou quase, queres que leve alguma coisa?". Resposta. "não, vem depressa...". Gosto da resposta. Deixa-me com o ego fortalecido. Muito bem, passo a ponte. Ora bem, se bem me lembro a casa da J. fica para a esquerda passando as bombas. Ou...para a esuqerda, antes das bombas? Ora que merda outra vez. Não lhe vou ligar a perguntar. Vai pensar que nao foi importante fixar nas outras vezes. Arrisco. Esquerda após as bombas. Erro. Crasso. Era a segunda hipótese. Bem, tudo para trás outra vez, nestas ruelas que não têm fim. Recebo nova sms "...afinal não vens?...vais fazer-me o mesmo?". Pois, é que já passaram duas horas desde que saí para vir cá ter. 5h da manhã entretanto. Resolvo ligar. "Oi J. vou pois, é que...me perdi. Mas estou a caminho." Muito bem. Em virtude do adiantado da hora, resolvo passar naquela padaria que abre muito cedo e levar um pãozinho e croissants para a J.. Ela vai gostar. Ora bem, se bem me lembro, fica na rua atrás dela. Acerto. Sinto-me bem. Incríveis as coisas que me fazem sentir bem. Gente à porta. Decido esperar um pouco. O serviço é com a lentidão típica do estabelecimento. Mas vai saber bem. Gosto muito de uns croissants fresquinhos logo de manhã. E a J. também. Finalmente atendido. "Croissants? Acabaram agora mesmo. Só se esperar um pouco...'" . Decido esperar. Má decisão. 6h da manhã. Nova sms "se não querias vir, tinhas dito Luis...". A J. pensa que não venho. Pssaram 3 horas de facto. Bom, não respondo. Faço-lhe a surpresa com o pãozinho e corissants, ehehehe. Finalmente chego a cas ada J. 6.45h. Antes que toque, ela abre a porta. Vestida para sair, aquele porta-chaves enorme nas mãos, como habitualmente. "Luís, sabes que horas são? Vou entrar às 7.30h. Passei a noite nas mensagens. Isto de facto não me parece estar a correr bem." Podia falar-lhe da policia na ponte, a troca do caminho, a espera na padaria...mas não. Apenas digo "queres um croissant fresquinho...?"

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Passagens 2

A minha Alma está a mudar,

Num caminho que se mostra triste
Sou acompanhado por nobres luzes
Que pintam no céu as suas formas de estrelas
Cada dia que passa uma nova luz nasce..

Mandei a tristeza embora de mão dada com o tempo
Abri o meu espirito a um novo sopro de tolerância
Surgiu a fada que me encantou as lágrimas do coração
Uma magia que transforma a minha dor num sonho..

Quão enganador é viver?

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Passagens 1

Hoje, apago todas as estrelas
Deixo que a minha alma se perca na direcção da Lua,
Somos só dois.
Partilhas comigo a tua luz,
Acolhes-me com ternura no teu berço.
Preciso de ti!
O desespero levou-me a confiar apenas em ti.
Obrigado pela partilha com que me brindas,
Obrigado por me compreenderes e não me julgares.
Obrigado por me deixares sentir,
Por me deixares chorar,
Por me aceitares como sou.

Procuro o caminho mais difícil,
Dizem também que será o mais bonito
Calco em todos os buracos
Abro as feridas mais difíceis de cicatrizar
Solto lágrimas que secam na eternidade

Sacudo o tédio que me invade o espirito
Ultrapasso as constantes desilusões que provoco a mim mesmo
Mergulho o meu espírito numa melancolia soberba
Procuro o meu espaço
Invoco os meus erros..

Sei que no fim, tu estarás lá...

Vamos lá todos ter uma quadra tranquila..

domingo, 21 de dezembro de 2008

Bahhhh...

...para a nostalgia!

Para o "seguidor"...

Parabéns!!!!

Falta menos um dia... :)

sábado, 20 de dezembro de 2008

Chateia-me este tempo que já não tenho


Chateia-me este tempo que já não tenho. Que já não temos. Ciclo injusto este que a vida nos obriga a viver. Não podemos voltar atrás. Retomar, repensar, recuperar. Se pudesse embarcava nesse regresso ao passado e levava comigo a lucidez que então me faltou. Juntava as letras de hoje e contruía as palavras que não disse então. Diria o que faltou dizer. Faria o que não tive coragem de fazer e mudava o que não consegui mudar nesse tempo. Ainda hoje, e agora de regresso a este presente perdido, acredito que o coração me traiu, nos traiu. Somos feitos de coração, tu e eu. Chateia-me que as nossas palavras já não se cruzem. Chateia-me que pura afeição se tenha perdido no tempo. Neste tempo que já não tenho. E que me chateia. Muito.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Podia o dia ser sempre assim?

...e por falar em quem amamos...
tou Tio?
Olá querido sobrinho. Estás bom?
Sim, queres ir lá jantar a casa hoje?
Hoje...mas hoje o tio tá cheio de trabalho...
Mas disseste ontem que ias...?
Então vou claro querido, até logo. (a pergunta anterior era uma espécie de ordem!)
Xau Tio!!!
Toco a campainha. Do outro lado ouço correria. A correria de sempre. João e Miguel disputam a porta. João ganha claro. Ganha sempre. Mas não sem disputa. É assim o Miguel. Obstinado.
Colo a um, colo a outro. Que bem que sabe. Podia o dia ser sempre assim?
Banhinho ao João, acompanhado de uma história interminável de um novo jogo. Lembro-me que tinha antenas, maus, bons, casas e...antenas, muitas antenas. Estranho jogo. A acompanhar o banho, está o Miguel. Está sempre o Miguel. A lembrar de 5 em cinco minutos que o Tio não é só do João. O Miguel, as suas eternas companheiras fitas (estranho?), o Panda e, como se tivesse 4 mãos, ainda segura um balão. O balão dele. Ihihih.
Banho do João finalizado, é tempo de vestir pijama. Ao som da mesma história (a das antenas). E na companhia do Miguel. Sempre. Prontinhos os dois, ala para a cozinha que a mamã já fez o jantar. É hora da sopa do Miguel. Na cadeira dos adultos calro, que ele não é nenhum bébé. “Senta, senta”. Sento. “Anda para colo do tio bébé, vamos comer a sopa”. Hesitação do Miguel. Falta algo. Colher claro. E ainda algo que ele chama de “tuta”. Eh pá, tuta? Ora Tuta, tuta, o que será? “Fruta” diz a mamã. Sempre atenta a mamã. Muito bem, inicia-se o jantar do Miguel. Colher de sopa, colher de fruta, colher de sopa, colher de fruta. Papa tudo o Miguel. É um papa-tudo o Miguel. Só não papa o que fica no pijama, pernas, mesa, pela zona. Tem um tio desastrado o Miguel. Acompanhados pelo João, claro. Que, entretanto, folheia o Atlas ao nosso lado. Quer dizer, tenta folhear, perante a intervenção contínua do Miguel. Ihihihih.
Miguel despachado. Agora nós João. Todos à mesa. E o Miguel também, claro. “colo”. Fica no colo. Lá jantamos. Com um jogo do galo pelo meio. O João ganha. Ganha sempre o João. Meninos, para a sala. Hora do monopólio do João. Mas....e o Miguel? Bem, o Miguel não quer dormir. Quer estar ali. Ao pé. Sempre. Solução: televisão no Panda. Ele gosta. Perco o Monopólio. Perco sempre. Além de sorte, este puto sabe. Sabe muito. Mais que o tio, pelo menos. Hora de sair. Xau meninos. Ficam acordados, claro. O João quer continuar o Monopólio. O Miguel está sentado no sofá, dando ordens “Tio”, “Tio”, “Tio”...
Ai, ai....podia o dia ser sempre assim?

aqueles que amamos

Aqueles que amamos. São quem nos faz descer à terra. Não nos destroem os nossos castelos de areia. Apenas nos ajudam a reconstrui-los. Com mais método. Mais razão. Menos emoção. Não nos cortam a emoção, julgo até que a valorizam. Apenas a tentam dosear. Aconselham-nos nas palavras. Chamam-nos à razão nos seus silêncios. Ausentam-se na medida certa. Não nos falham. Nunca. Querem-nos bem, muitas vezes mais do que nós próprios. Pontuam a nossa vida em ciclos repetidos, mas nunca iguais. Ajudam-nos na escolha do caminho. Não o impõem. Preocupam-se. Em excesso, muitas vezes. Não nos atribuem a culpa. Abdicam. Mas estão ali. Há dias assim, lembramos que aqueles que amamos, nos amam.

Feridas....

... saradas!!! :) :)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

...

Estranhamente estranho estranhar estranheza....

domingo, 14 de dezembro de 2008

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A novidade


A "novidade" é tipo tela acabada de pintar, que ainda nem sequer está bem seca...

"Olha aquele tom de verde!!! Que linda pincelada amarela!! Aquela sombra fica mesmo bem..."

Depois...a tinta seca...habituamo-nos....

"Hummm, depois de seco o verde perdeu aquele brilho que tinha...Afinal a sombra tá escura demais..."

E agora??

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Hoje...




...faltaram-me sorrisos...



Vamos á Lua puto?


Querido Joãozinho,
Um dia, breve, o tio vai levar-te á Lua. Vamos os dois. E o Miguelinho. O tio está a preparar tudo. Preparas a tua mochila do Homem-Aranha onde vais guardar os teus cromos que não terminam nunca, os teus berlindes que rolam como mais nenhuns, o teu mini monopólio, a tua camisola do Sporting e as fitas e o Panda do mano. Sem fitas ele não vai. Já sabes ihihih. Dormimos os três na tenda mágica, onde olhamos para as estrelas. Quando acordarmos (se o mano nos deixar dormir), saimos e preparamos a nossa nave espacial. Não te esqueças de levar o teu sumo de tiri. Quando o arco-íris aparecer é a hora da nossa partida. Tu e o mano dão os melhores e maiores beijos do mundo aos pais e avós e partimos. Tens que levar casaco, senão o avô Silvério fica preocupado. Ah, e dar mesmo beijinhos, senão o avô Amadeu fica triste. Pedes à avó Lurdes que veja o teu euromilhões, e á avó madalena que faça esparguete á bolonhesa para o nosso regresso. Mudamos a fralda ao mano e aí vamos nós. Vais ver que vais gostar da Lua. Tem a tua luz, meu querido. E lá o tio vai poder brincar convosco o tempo que nunca brincou. Só nós os três. Vai ser bom não vai? ihihihih
João, trouxeste a bola?

malditos desencontros...

A nossa história, a história de cada um, está feita de desencontros. A maioria das vezes amamos quem não devemos, perdemos quem desejámos, esquecemos quem não deviamos. Imbuídos de um fulgor interno que nos arrasa, alimentamos paixões furtuitas, amores nunca entendidos, amizades nunca testadas. Chega sempre um momento do desencontro. Aquele momento em que percebemos que aquele amor foi sem sentido, aquela paixão foi perdida. Teimamos, alguns de nós, em projectar na outra pessoa a perfeição. Os defeitos parecem-nos particularidades, as qualidades avaliamo-las em excesso. Até que despertamos. A maior parte das vezes muito tarde. Mas despertamos. E esquecemos, desculpamos, comprendemos. Mas certos que o desencontro já aconteceu. E não permite regresso. Apenas mágoa. E tristeza. Só.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008


Doce, quente e forte...

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Ssshhhhhh


Há dias em que tudo nos "grita"...

os passos no corredor...
o bater das portas...
o toque do telefone...
a campainha do elevador...
o ponteiro dos segundos...
os pingos de chuva na janela...
os pensamentos a correr...
a mão que nos acena...

Quero um pouco de silêncio....

Ssshhhhhh.....sshhhhh...

Os meus Manos e o Kundera

Duas notícias.

O meu mano e a minha “mana” fizeram ontem 9 anos de casados. Lindo! Desde que me tornei incrédulo nestes contratos, valorizo cada dia, cada semana, cada mês, cada ano, que duas pessoas vivem em conjunto. E vivem porquê? Porque avaliam, pensam, sentem, abdicam, partilham, amam, aprovam e, sobretudo, respeitam. Parabéns aos manos!! E são os melhores do Mundo. Porquê'? Porque nos/me trouxeram os meus Príncipes. O maior bem que podiam ter feito. Obrigado então aos manos, e vemo-nos nos 10 anos!

Kundera já escreveu muito sobre o amor, a raiva, a paixão, a traição, a glória, a alma, a riqueza, a pobreza, a felicidade, a solidão, o riso. Já me acompanhou em muitas noites, dias, horas, minutos. Foi uma adolescência a acreditar que os mitos e os heróis existem. Logo agora que me aproximo do esquecimento de uma adolescência, um dos meus heróis românticos ruiu. Afinal, também ele foi colaboracionista de um dos regimes mais absurdos da nossa história. Burro.

Fico-me com os Manos. Esses não me vão enganar. Isso eu sei....

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Et voilá!!

Uma formiga "entalada" entre um urso e um jacaré :)

Welcome

O ínicio de uma bela aventura trans-atlântica.