segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Raio de sonho...



Hoje voltei a sonhar com a coisa! Até falei com a morte, numa cena tipo Meet Joe Black, só que não era o Brad, era, claro, a Scarlett...:-)
Assim, faxavor de ler um poema bonitinho como este!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Vou mais é para Ermesinde. Eu, o tarado...

Somos sempre o que queremos. Para os outros. E eles que se amanhem.

Um exemplo a seguir....




Esta menina é a Mandatária da Juventude do Sr. Sócrates para as aleições Legislativas. Um verdadeiro exemplo a seguir, portanto...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

...e eu da tal volta.

Parace que a volta começa a ser dada. A tal volta que tanto falavas Beatriz. É verdade que a cunhadinha diz que a volta começou a ser dada há muito tempo. Nem sei. Mas a verdade é que esta de que tanto falavas tem custado a acontecer, mas parece que é desta. Gostava que aqui estivesses, tu que tanto contribuiste para que ela acontecesse. Com esse teu olhar amendoa tão calmo e exaltado ao mesmo tempo. Esse teu jeito natural de ser bonita. Essas tuas palavras que saiam sempre bem, sempre certas. Fazem falta os teus esquiços, a tua alegria, o teu saber. Hoje se estivesses por cá dir-me-ias o de sempre. “Telefona ao teu irmão, vai ver os teus sobrinhos ou almoçar com a cunhadinha!”. Já vi o sobrinho de manhã, vim com a cunhadinha e almocei com o mano. Bem bom. Mas faz-me falta o teu coração. Porque era um coração que sentia. E desses, há poucos Bica.

Tou a precisar de...bom feeling...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A Rainha de Inglaterra, eu e...o Sr. Pinto

Fez há pouco tempo 10 anos que bati na Rainha de Inglaterra. Para desgosto do Sr. Pinto. Trabalhava eu na TELECEL (para quem se lembrar do nome, claro), e tive a meu cargo a dificil tarefa de organizar uma viagem a Londres com 50 clientes para fazer uma das últimas viagens do Concorde. Atento que era na altura ao “mundo”, julgava eu que o Concorde seria uma espécie de combóio ou feira popular. E aceitei claro. Se era evento, festa, animação. Eu trabalhava pronto. Sempre me sacrifiquei desta forma. E lá fomos. Eu, alguns colegas a quem coube tão árdua tarefa e os tais 50 clientes. Nesses estava o Sr. Pinto. O Sr. Pinto é daquelas figuras que nos fazem descer á terra, assim só de vez em quando. Ainda no aeroporto. “então Sr. Luis, está pronto para o voo? Ouvi dizer que ficamos sem respirar:::” disse-me. “Pronto, já vi que vou levar com esta encomenda a viagem toda!”, pensei eu naquela arrogância típica dos vinte e tais. Que já tive. Há muito. “Pois, parece que sim.”, respondi-lhe, mas querendo dizer “ó homem, eu vou é a Londres 3 dias, curtir, embebedar-me o mais que puder e, pronto ok, fazer a tal viagem. Ma agora...eh pá...vá ali para o seu lugar, vai?”. Ele foi. Chegados a Londres, toca de encaminhar a turbe para o hotel, informar das horas de saída para o jantar...e sair até ao jantar, claro. “Então hoje temos um jantar medieval não é verdade?”, disse-me o homem. O Sr. Pinto, claro. “Pois, pois...é verdade:”, respondi. Desta vez respondendo o que pensava de facto. Ás vezes dá-me para isto. Não penso mais que 4 palavras. À noite, encontro á porta do hotel e ala para o Jantar nas Docas de Londres. Tudo no bus. Onde lhes explicávamos quanto era boa e generosa a nossa querida empresa, pelo que proporcionava. O Sr. Pinto batia palmas. Muito animado. Chegados ao restaurante, a coisa era mesmo assim. Medieval. Mesas compridas de madeira, barulheira ensurdecedora, comer pelas tigelas e mãos, e beber pelos jarros. Estava em casa portanto. As vezes que desejara beber pelos jarros. Bom, jantar demorado e bem regado. Como óptimo relações públicas que era naquele tempo, andei de mesa em mesa, bebendo de jarro em jarro. No fundo, fazendo o meu trabalho. Conviver com os clientes. Chegados ao final do repasto, toca a trombeta e dá-se inicio aos combates medievais. Vestem-nos longos panos e colocam-nos pesados capacetes e sorteiam quem faz os combates. Dois contra dois. Sortudo como sempre fui, fui um dos sorteados. Outro dos 4 foi, claro, o Sr. Pinto. Sendo que ele pouco regado. Estava a preparar-se para o combate, dizia-me. Combate iniciado e corro desenfreadamente em direcção á Rainha de Inglaterra. O Sr. Pinto tenta segurar-me, mas eu estava eufórico. Imbatível mesmo. Afinal tenho Gerreiro como apelido. E Pimba. Pimba, pimba, pimba, pimba na Rainha. Em volta ouço aplausos, gritos. Vejo sorrisos. Estava em grande. Momento de glória o meu. O Sr. Pinto tenta segurar-me. Mas estava desenfreado. Novo ataque á Rainha. Pimba, pimba, pimba. Toma lá ó Inglesa. Pimba. A Rainha cai por terra (sim era mesmo terra). E levanto os braços em sinal de vitória. Aguardo a glória. E o prémio, que era um jarro ainda maior. “Você está bem homem?”, pergunta-me o Sr. Pinto. “Eu? Eu estou pois! Ganhámos, dê cá um abraço!”. Ele abraçou-me, e nas costas do senhor só vejo sorrisos histéricos, a Rainha olha-me perplexa. “Então mas, você ouviu bem as regras? Acha que ganhou?”, pergunta-me, num tom paternalista. “Então não ganhámos?? Dei-lhe tantas que a deixei por terra, ehehe....”. “Sim, você deu-lhe mesmo. Mas...a Rainha era da sua equipa....”.
Pimba.

Não é de hoje que me engano. É de sempre.

sábado, 22 de agosto de 2009

...ainda sobre o sentido da vida

Leio uma entrevista de Lobo Antunes, que perguntado sobre porque existem tantos conflitos entre, muitas vezes, entre pessoas que se admiram, responde que "...o principal problema está em perceber até onde somos importantes para o outro. Raramente percebemos que somos sempre um tempo e um determinado momento para o outro. Quando queremos estendê-lo, gera-se a dúvida e, consequentemente, o conflito...".
Mais uma dica para isso a que chamamos o "sentido da vida". Quando aparece a dúvida, e antes que se estenda o conflito, o melhor mesmo é sair, interromper. E esperar que seja de novo o tempo e o momento. O dificil é perceber e admitir que esse tempo e momento acabou. Mas é mesmo o melhor a fazer. Valorizá-lo, guardá-lo e recordá-lo.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O sentido da Vida



...como vês Cats, não tem muito sentido. É deixá-la correr e dar uns bons dias de vez em quando. Senão ficamos como o Howard, somos comidos...

Ouvido numa reportagem sobre Mia Couto...

"A vida só sucede quando deixamos de a entender"

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Uma amiga "desligada"

Tenho uma nova amiga. Digamos que não é bem nova. Reciclámo-nos. Reapresentámo-nos ontem. Diz ela que é meio "desligada". Mas não é nada. Eu sei que não é. Para que percebam ela é assim mais ou menos uma mistura de Julia Roberts (dentes) com Scarlett Johansson (olhar). Granda pinta. Eu só tenho amigas assim. É uma mulher de corpo e alma esta minha amiga. Linda e de coração cheio. Faz-se á vida todos os dias com a força de acreditar em fazer de cada dia um dia melhor, um dia mais feliz. Para ela e para quem ama. Espalha energia positiva e força de carácter por onde passa. Sabe que mesmo ausente, está sempre presente. Mulher de multiplas tarefas e qualidades, tem ajudado aqui o autor nos últimos tempos. Eu sou assim, se ganho um amigo novo, no dia a seguir exploro-o até ao tutano. É só para ver até onde vai a amizade. E pronto é só isto por hoje. Tenho uma amiga nova, e é "desligada". Mas não faz mal.

Regresso

Hoje acordei assim. Choramingas. Por isso cá vai. Acordei a pensar no Paulo e na Sandra. Estão de regresso com os seus principes. E acordei a lembrar-me de um abraço.Já sei que falei nele vezes sem conta, mas não me esqueço dele nunca. Aquele abraço que me deu o Paulo significou juntos para a vida, sempre. E lembrei-me de vária coisas no Paulo. O Paulo sempre teve o papel mais dificil, o de irmão mais velho. É aquele que desbrava caminho primeiro. Faz as escolhas, escolhe as melhores opções, faz-se á vida. Eu vinha sempre a seguir, com o papel mais fácil. Ajudado pelos caminhos dele, com os amigos que ele havia escolhido, copiando os principios e convicções. Tive uns desvios, claro. Mas lá vou tentando. Dele tenho vivas imensas memórias e momentos. Desde putos. De Trás-os-montes a Lisboa. Sempre teve aquela presença. Poucas palavras, mas sempre as melhores atitudes, conselhos, avisos. Lembro-me que, ao contrário da maioria dos irmãos mais novos, eu sempre gostei de usar as roupas que ele já não usava, ouvir os discos que ele comprava. Era uma forma de o ter, sempre. A Sandra chegou-me um pouco mais tarde. Fruto de um encontro desalinhado, conheceu o Paulo. Para mim, foi amor á primeira vista. Sim, porque esse amor acontece. Aos sortudos. Namoro, desnamoro, namoro outra vez e casamento. Tem a maior virtude que uma mulher pode ter para o seu amado. Admira-o e respeita-o como a mais ninguém. São ambos assim. Preenche-o com a emoção desmedida que tem, completa-lhe as palavras com o seu verbo sempre presente e, com ele, constrói um lar feliz. Quando está bem, é a melhor companheira do Mundo. Quando está menos bem, demora pouco tempo. Põe-se bem rapidamente. É um espaço feliz, a casa do Paulo e da Sandra. Aproveitei a ausência, e passei por á uns dias. O ar condicionado e os brinquedos dos meus principes ajudaram-me a passar algumas noites de saudade. Mas está a acabar, eles estão a chegar.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A Disponibilidade do Jacaré

Das 9.00 ás 20.00h na Rua da Esperança, no 9, 2º esquerdo. Sempre disponível. Horário nocturno não será possível, pois digamos que vivo em morada "emprestada"...mas faço deslocações. Assim fica mais fácil certo?
Cá vos aguardo...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Back to Movies & Series



Stories. Good or bad. They just come and go. One bad story comes to end. Another god story starts. Just have to wait. And...keep breathing.

domingo, 9 de agosto de 2009

Os SEMPRES, os TANTO-FAZ e os VÁ-LÁ-DE-VEZ-EM-QUANDO-MAS-NÃO-CHATEIES-MUITO

É simples. É da natureza humana. A forma como olhamos os outros, na maioria dos casos, divide-se em três categorias. Os SEMPRES, os TANTO-FAZ e os VÁ-LÁ-DE-VEZ-EM-QUANDO-MAS-NÃO-CHATEIES-MUITO.
Os SEMPRES são os amores. Os maridos e mulheres. Namorados e namoradas. Pais, filhos, familia próxima. Para os SEMPRES há sempre tempo, mesmo que este seja curto, sabe pelo mais longo. Sobrevalorizam-se as palavras mais insignificantes, extrapolam-se os actos mais simples. Tudo se perdoa. Tudo volta de novo, e cada vez melhor. Perdem-se e recuperam-se. Estão sempre em alta os SEMPRES. São os que queremos, mesmo. Depois vêm os intermédios. Os TANTO-FAZ. Estes aparecem na ausência dos primeiros. Quando não existem aqueles, confundimo-los. Até conseguimos elogiar os TANTO-FAZ. Mas perdoamos menos. Raramente lhes esquecemos palavras menos apropriadas, gestos menos pensados. Vamos ter com os TANTO-FAZ quando precisamos, estamos carentes, necessitados. Nesta categoria cabem a maioria de nós. São os primeiros conhecidos, os companheiro de diferentes fases da vida. Encontramo-los na escola, no trabalho. Vemo-lhes algum valor. Mas não hesitamos. Aparecem os SEMPRES. E são história. Já lá vão. Até desaparecerem de novo os SEMPRES. Não os amamos. Também não os detestamos. Tanto faz. Se desaparecem, rapidamente os substituímos. Corremos até o risco de muitas vezes pensarem que serão os nossos SEMPRES. Mas é sol de pouca dura. Ele percebem logo. Vêm mais do que pensamos, sabem mais do que queremos e sentem mais do que imaginamos.
Depois vêm os VÁ-LÁ-DE-VEZ-EM-QUANDO-MAS-NÃO-CHATEIES-MUITO. São imensos estes. Muitas vezes são os substitutos dos TANTO-FAZ. Aparecem-nos na vida uma ou duas vezes por ano. Queremos acreditar que serão mais importantes. Mas a escolha é dificil, confusa. E tem que ser rápida. Damos muito pouco tempo aos VÁ-LÁ-DE-VEZ-EM-QUANDO-MAS-NAO-CHATEIES-MUITO. Não lhes damos tempo. Rapidamente os fazemos perceber que, na melhor das hipóteses, chegarão aos TANTO-FAZ. Aqui o autor, já há muito que vive entre os TANTO-FAZ e os VÁ-LÁ-DE-VEZ-EM-QUANDO-MAS-NÃO-CHATEIES-MUITO. Mas não gosto. Acho mesmo que vivemos a maioria de nós. Porque os SEMPRES são cada vez mais raros. E porque se têm a eles. Desculpem-me, mas a maior parte dos meus SEMPRES está de férias. E deixa-me assim. No TANTO FAZ.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A Semiótica do Jacaré

Uma pequena lição de semiótica.
Quem consiga ter a incompreensível paciência para ler este blogue mais de 10 minutos, fica a saber que os autores são uma Formiga que escreve pouco, mas bem. Um Urso que há muito hiberbou, e um Jacaré que é o desbocado-mor cá do sítio. Façamos uma análise semiótica ao Jacaré. Finalmente usarei a semiótica. Lendo os comentários aos ajuntamentos de palavras que o Jacaré vai colocando por aqui, e com a preciosa ajuda da semiótica, podemos tirar várias conclusões. Cá vão:
- o Jacaré é um pinga-amor;
- O Jacaré arrebata paixões, tem como leitoras (entre outros), um sem-número de namoradas, ex-namoradas, ex-nao-sei-quês, ex-amigas. Enfim um batalhão de "ex";
- O Jacaré é um homem apreciado dentro do género. Apontam-lhe infindáveis qualidades, desde encantador, cheio de paixão, um coração enorme, um respeitador, um amigo. Quase perfeito o Jacaré;
- O Jacaré é um anjo. Mas sem asas;
- O Jacaré é o homem que todas querem, e até disputam aqui pelo burgo.
- O Jacaré é aquilo a que podemos concluir chamar-se "O MAIOR"!

Deixando a semiótica. Passemos ao real. E o real é tão diferente disto tudo. Assim sendo, doravante tentemos fazer uma avaliação mais acertada da personagem. Rápido concluíremos quão rídiculos são os blogues. Os seus autores. Acreditem. Conheço bem o Jacaré.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Lights on...

As luzes aqui por este lado nunca se apagam muito tempo. Mas deviam.

Assim sem se esperar...


...aparece algo que nos transforma os dias!

É estranho, é assustador, nem sei bem o que é...Sabe bem, angustia...tira o sono, faz sonhar...

Quero isto? Terei de ter resposta? Não sei, não sei se quero saber...

Sabe bem!

domingo, 2 de agosto de 2009

Time to go off...

Ligths off. For a while.