sexta-feira, 29 de maio de 2009

quinta-feira, 28 de maio de 2009

És Princesa no teu Reino

Hoje é dia de festa. Um dia Feliz. A Princesa do Reino faz nos. 38 anos atingidos na felicidade plena. Limpem o Castelo, estendam a passadeira, afinem os violinos, que a Princesa Sandra faz anos. Junto ao melhor Príncipe do Mundo - o Príncipe Paulo -, vai receber-nos no seu reino. Os Pequenos Príncipes João e Miguel já têm os desenhos preparados para oferecer a sua mãe. A sua querida mãe. Virão também os Reis e Rainhas Madalena, Lurdes, Silvério e Amadeu. Vêm todos comemorar os 38 anos da Princesa que quer um dia sobrevoar Mundo e passear pela Austrália. Pode estar perto o dia. Para já, é Princesa aqui. Onde zela pela felicidade dos seus. É uma Princesa sensível, terna, meiga, bem disposta e, sobretudo, presente. Sempre presente junto dos seus. Lá no seu Reino. Parem os carros, limpem as ruas, soltem os pássaros, acendam a Lua. A Princesa Sandra faz anos. E hoje é dia feliz no Reino. Um abraço e um beijo muito forte para a Princesa.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Ganhar Asas

“...sentado olhando aquele Mar que tanto o acalma, Francisco recorda-se do seu encontro com Sofia, naquele dia chuvoso em Picadilly Circus. Sofia tocava o seu violino com a habitual paixão e alegria, contagiando quem passava. Acedeu, mais uma vez, aos pedidos de Francisco para passearem pelo Hyde Park onde, ao som dos discursos loucos do Speakers Corner, falaram pela última vez.
- Sabes Francisco, ainda hoje não entendo porque apareces-te assim, num repente, na minha vida...
- E tens que entender Sofia? Porquê tanta interrogação, tanta dúvida, tanta pergunta?
- Porque me custa a entender essa tua admiração, ás vezes dou por mim a pensar que não é possível ser verdade tanto do que dizes ou fazes. É como se o Francisco que conheço não existisse...
- Mas eu existo. E o que conheces é o que sou. Mas é simples Sofia, pela última vez te explico o que até para mim parece inexplicável. Como sabes, a determinado momento da minha vida comecei a questionar tudo o que havia feito até então. O que construira profissionalmente, as paixões que tive. As que acabei e as que nunca comecei. Quando te vi pela primeira vez, soube logo ali que o que procurava há tanto tempo, estava ali. Um corpo de mulher em perfeita sintonia com o seu violino, imune ao som dos que passam, sem regra, sem limites. Eras só tu. No teu Mundo.
- Mas...eu sou uma mulher igual a tantas que certamente já encontras-te...- diz Sofia, incomodada.
- Não, não és. O teu olhar trasmite paixão, força, energia. Não me peças para explicar mais, não encontro mais palavras. Fico sempre com a sensação que não consigo dizer-te o que penso ou sinto. É sempre pouco.
- Mas mal nos conhecemos Francisco. E sabes que eu tenho uma vida, tenho alguém a meu lado...
- Eu sei Sofia. Mas estes momentos em que te vejo ou te falo, fazem-me ganhar asas para voar sobre todos os males do Mundo, contigo atravessaria o deserto do Mundo...
- Mas Francisco, não me sinto capaz de te dar tudo isso...
- Já deste Sofia...”

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O Príncipe

Uma história real então. Sobre um Príncipe. Mas um Príncipe real. Nas minhas viagens matinais com a cunhadinha a vida passa por nós com histórias, passagens, momentos. Nossos e de outros. A propósito da Felicidade, lemos hoje numa parede: "a felicidade não se procura, vive-se". Confesso que não faço a mínima ideia se é uma frase retirada daqueles sites com frases de famosos escirtores, filósofos, sei lá...mas eu aposto que sei quem é o autor. O Autor chama-se João. Vemos o João todos os dias. Eu e a cunhadinha. Ali está, todos os dias, sempre ás mesmas horas, no mesmo sítio. A brincar chamo-lhe o Princípe de Alfama. O Príncipe de Alfama é um arrumador. Mas não um arrumador qualquer. Sempre com um sorriso nos lábios, faz-nos interrogar o que o fará feliz. Tem sempre o mesmo método, fala todos os dias mais ou menos com todas as pessoas. O João é simpático, atencioso, vaidoso (sempre em grande estilo nas suas roupas), e cortêz. Sim cortêz. Olhamos para ele e vemos como tem gozo no que faz. Sem preocupação pelo que já fez, sem pensar muito no que podaria ainda fazer. Ali manda ele. É um Principe no seu reino feito de calçada portuguesa com o Tejo à vista. Ostenta orgulho e auto-estima. Nota-se pela forma como sorri, nos seus gestos. Insiste em convidar a cunhadinha para uma voltinha à sexta-feira à noite. Tem-lhe paixão. Pelos vistos. É por isso que quando a cunhadinha se aproxima do seu reino, preocupa-se em estender a passadeira vermelha, aprimorar o seu sorriso, preparar-lhe a estadia. Vive ali, sózinho, procurando companhias anónimas diárias. Companhias que, na maior parte dos dias nem o vêem. É-lhes invisivel o João. Mal sabem elas que estão perante um Príncipe. O Princípe de Alfama. Ali ele é feliz.

Se tivéssemos uma história...

Se tivéssemos uma história, seria assim...
Hoje só quero gritar bem alto, contar ao vento esta vontade insaciável de te ver, te rever. Explicar aos deuses poque és o meu maior desejo, a minha maior vontade. Sinto-me a sufocar de uma loucura saudável. A loucura de te imaginar nos meus braços, sentir-te perder nos meus beijos. É um desejo doce este que tenho. Soubesse eu recitar-te os mais belos versos, cantar-te os mais suaves sons. Foste inspiração para as minhas noites, motivação para os meus dias. Foram curtos os tempos que tivemos, mas encheram-me os dias. O coração. Cheguei no momento e no tempo errado. Sem tempo para voltar atrás, repetir palavras nunca ditas, saborear beijos nunca dados, partilhar olhares nunca partilhados. Foi uma espécie de história sem enredo, livro sem palavras, filme sem imagens. Mas foi. Não procurei a nossa história. Tu, muito menos. Mas ela aconteceu. E acabou. Assim, antes do tempo, antes de existir. Antes de te ouvir, sentir ou ver. Mas não faz mal. Porque nós...não temos uma história.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

friends

To be a friend:
- ask if it's everything ok with him
- tell him good mornig, good afternoon or good evening
- send him an email, sms, mms, wathever...at least 1 time per month
- be concern with him
- laugh with him, cry with him, shout with him
- have a coffee, caipirinha or just water at least 1 time per month
just let him know that you are alive. simple. Otherwise, just tell him to f... of. simple. also.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

so simple, isn't it?

Bumper!!!




Hoje recebi este presente do meu sobrinho logo de manhã. Chama-se Bumper. Bonito não é? Não acreditam? Perguntem aos pais...

P.s. o Miguel tem dois anos

quarta-feira, 20 de maio de 2009

de maneiras que hoje estou mais ou menos assim...

Se estivesses aqui, agarrava-te e...dançávamos.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Brisa feliz

Brisa fresca. Chegas deliciosa sem aviso. Partes, assim de repente, sem notícia, no silêncio absoluto. Deixas-me assim na ausência do teu som, teu cheiro, teu sabor. Fica-me a memória de breves mas saborosas sensações. Ilusões, sonhos, desejos. Segues outra direcção. Provavelmente a direcção que há muito tempo escolheras. Fui apenas uma breve e acidental paragem na tua viagem. Numa viagem que não é a minha. Deixas o sabor recordado da tua frescura, a voracidade da tua força, a energia da tua existência. Segues imparável e feliz. É o destino de brisas frescas. Como tu. A felicidade.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

A Palavra

Vou explicar. A vantagem de sermos só palavra. Se formos só palavra, tudo depende das palavras que usamos, escrevemos ou dizemos. Sabemos escrever ou não. Temos a palavra certa para o momento ou não. Escolhemos usar a palavra ou não. Depois passamos da palavra para o resto. Para a desvantagem. Porque a partir desse momento, é o ponto de não retorno. Dão-se os encontros. Os olhos encontram-se, interpretam-se e não se lêem. As mãos tocam-se, sentem-se e largam-se. Assim, sem avisar. Os cheiros cruzam-se, misturam-se e não se saboreiam. Os corpos vêem-se, apreciam-se e afastam-se. Aqui a palavra já nao vale. Não interessa. Não importa. Passa de principal e secundária. De essencial a acessória. De importante a insignificante. De música suave a nota mal tocada. De luz intensa a escuridão total. Porque enquanto somos só palavra, temos alma, temos coração, somos. Depois disso, somos apenas a forma do corpo, a cor dos olhos, o perfume que usamos, a roupa que vestimos, o carro que conduzimos, a casa que temos, o bar a que vamos, o restaurante onde comemos, a gente que conhecemos. Somos nada. Porque nesse ponto de não retorno, já não ouvimos. A palavra. É pena. Mas é o que somos. Nada mais.

Big mouths (like mine) get trouble...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Mas tem que ser para tão longe dos meus meninos???



sinto-me assim, como o Luis Bernardo Valença do "Equador". Com a diferença que a mim não me desterraram para São Tomé. Vou para mais longe, acho eu...

p.s. sorry pela qualidade do video, mas não encontrei melhor.

Pausa para café...com açucar...

terça-feira, 12 de maio de 2009

Irra...!!!!

She's back.
- Oi Luis estás bom?
- Olá, estou sim e tu?
- Vou bem, super atarefada para o casamento!
- De quem?
Slêncio
- Do meu.
- Ah é verdade...sempre casas?
- Sim. E tu, sempre vens?
- Não.
- Porquê? Gostava tanto...
- De quê?
- Que viesses.
- Pois, mas não vou. Nesse dia joga o Sporting...
- És tão parvo, ainda te convenço. Na próxima semana vou aí.
- Quando?
- Dia 20 e 21. Podemos encontrar-nos?
- Eh pá...estava para marcar uma coisa aí no Porto. Acho que vou marcar para esses dias.
- Não sejas assim, gostava mesmo muito de te ver...
- Pois...mas não vai dar. Tenho mesmo que ir aí acima.
- Então mudo a ida a Lisboa para outro dia.
- Mas então avisa-me.
- Sim aviso claro. Assim encontramo-nos aqui no Porto na próxima semana.
- Mas eu não vou aí na próxima semana.
- Mas disses-te há pouco que vinhas. Afinal vens quando?
- Quando tu vieres a Lisboa...
Silêncio. Telefone desligado.
Onde é que eu ía...?

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Vida estranha

Vida estranha. A da maioria de nós. Como é possível viver uma vida cheia e vazia ao mesmo tempo. Acompanhada e tão só. Alegre e tão triste. Cheia de certezas, mas constantemente assaltada de dúvidas. Planeada nos sonhos e destruída na realidade. Convicta nos ideais e tão falível nas acções. Alicerçada em fidelidades, porém imensamente infiel. Rodeada de sons, mas cheia de imensos silêncios incómodos. Com tantos caminhos percorridos, para chegar sempre ao mesmo ponto. Escolhas bem pensadas, com resultados falhados. Verdades coxas, abafadas por mentiras que voam. Tanta porta aberta, tanta ainda por fechar. Vida atraiçoada por destinos que nos amarram. Manhãs cinzentas que nos lembram olhares nunca mais vistos. Sorrisos que encantam quando próximos e angustiam quando tão longe. Vida estranha. Antes fossemos só palavra.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Sim

Já o disse várias vezes. Não gosto da palavra "NÃO". Pela negatividade que tem ímplicita, pelo significado de recusa, pela negação. Assim sendo, prefiro sempre o SIM. Desconhecia, até hoje, quanto custa dizer SIM. E o mais curioso de tudo, é que este SIM em particular é motivado por um conjunto de "NÃOS". Estou farto. Desisto. Provavelmente, pela primeira vez na vida, não sigo o coração. Talvez acerte desta vez. Seja SIM então...

terça-feira, 5 de maio de 2009

procuram-se Macacas...


“Um Sagitário tem muitas filosofias, e porque entende que as nossas motivações e formas de pensar estão relacionadas com a altura e local onde estamos, as suas ideias e argumentos podem soar quase proféticos. Nalgumas ocasiões, podem estar tanto com a cabeça no ar que não vêem algo correcto que esteja à sua frente.” Conclusão. O Sagitário não vê um boi à frente. Ou vê, se o boi voar e estiver muito lá em cima, no ar, onde o sagitário tem sempre a cabeça. Hoje deu-me para os signos. Ou para as energias, vá. Eu queria mesmo era falar das energias, apenas não encontrei melhor introdução ao texto. Dizem-me que sou um tipo com boas energias, com a força cósmica do Fogo, e a paixão e elegância de Júpiter. Nada mau. Nos últimos tempos, tenho apanhado alguns sinais. Apesar da cabeça no ar. Sem saber porquê, na última semana já me falaram pelo menos 5 vezes (as que contei), sobre a necessidade da energia positiva, a conjectividade dos astros, o poder da meditação. Já não me bastava a minha querida amiga Rita (a única neurocirugiã que conheço que acredita nas forças espirituais. Bem, na verdade, a única neurocirurgiã que conheço mesmo). Fecha parênteses. Dia sim, dia não, lá vem a cunhadinha com a estória das energias. “Luisinho, foca-te nastuas energias positivas, e não sei quê, e tal...”. Tive há dois dias uma reunião com uma pessoa que não conhecia, que, a meio da conversa “eh pá, óh Luis, tu és sagitário não és? E aposto que és porco também!”. Obrigou-me a um curto e controlado período de reflexão. “mas porque é que este gajo me chama porco?, pensei”. Antes de partir para a violência (ele era bem maior), resolvi tentar esclarecer. “Porco?”, perguntei. “Sim do signo chinês, percebo pela tua atitude e postura que és porco. És ou não és?”. Bom, começa a ser complicado de gerir a situação. “Eh pá, mas porco como?”, resolvi tentar de novo. Explicou-me que tinha a ver com o ano de nascimento. E que tinha forte afectividade com o macaco. Passando à frente. Lá fui fazer umas pesquisas. Descobri então que sou um porco, com a cabeça em Júpiter (não na Lua), influenciado pelo Fogo, e que gosto de macacas. Ah...e que não vejo um boi à frente. Finalizando, macacas...há por aí?