Era uma vez uma caixinha de bombons. Uma daquelas caixinhas delicadas e bonitas, que alimentamos no nosso imaginário infantil. Daquelas caixinhas que um dia recebemos, ou gostaríamos de receber. Era uma vez uma caixinha de bombons. Forrada a papel champagne, enrolada por um fio de cetim magenta forte. Daquelas caixinhas que gostamos de contemplar, admirar e adorar. Daquelas caixinhas que guardamos naquele armário secreto da casa, para que ninguém ouse tocar-lhe. Daquelas caixinhas que imaginamos ter um sabor nunca sentido. Era uma vez uma caixinha de bombons. Já não existe essa caixinha. Abriu-se e revelou-se de um sabor intenso e amargo. É pena, antes a tivesse mantido fechada...
P.S. Perdoem-me a "repetição", mas há momentos que teimam em repetir-se...
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2 comentários:
Às vezes os melhores bombons não são os da caixinha...mas aqueles que se vendem avulso...com papel prateado só de uma cor...
O "recheio" é q realmente conta...
Luis, as caixinhas são para ser usadas.. dps de teres comido os bombons devias ter enchido a caixinha de areia.. café.. pedrinhas, flores, minhocas, fungos, fotografias, etc.. o mal e querermos preservar pra sempre essas caixinhas, sem unca lhes dar uso.. as caixinhas sao pra ser usadas.. é para isso que existem. qdo não são usadas, as caixinhas fogem.. pra quem lhes dê uso.
abraço.
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