segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Princesa
Sabem aquela sensação de que chegaram tarde demais a um tempo e espaço? Aquela impotência para levar o tempo aonde ele já não pode ir? É. Chato. A mim acontece-me constantemente. Estranho gajo, este gajo que eu sou. Conheci uma espécie de Princesa. Bonita, elegante, sensual, inteligente (não, ainda não conheci a Scarlett, mas tá quase, quase). De tempos e mundos diferentes, acidentalmente nos cruzámos. Eu sabendo que ela era Princesa. Ela nunca acreditando que eu era Príncipe. Empatia gerada. Lá lhe tentei mostrar um reino onde não sou príncipe. Leveia-a a passear no cavalo branco que não tenho. E apreciámos o castelo que não existe. Mas ela sempre Princesa. Passeámos por campos de relva encantados que só existem nos sonhos. Os dois. A Princesa e eu. Sem sabermos, partilhámos puros sentimentos e fortes afectos. Dei-lhe o beijo que nunca provei, e abracei-a no meu peito que nunca a sentiu. Demos as mãos que nunca se encontraram e partilhámos sorrisos que nunca esboçámos. Sem nunca sermos, fomos os dois um só. A Princesa existe. Está lá onde eu já não chego. E eu aqui. Onde ela nunca virá. Vou comprar um cavalo branco...
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8 comentários:
Luisinho, quem é a Princesa?
Grande Lu! Tá lindo!
O anónimo é mm cusco ehehhe
Anónimosinho, quem és tu?
Ai Luis deixas-me assim...sem palavras!!! Onde anda essa Princesa??
kisses
Um passarinho trouxe-me este endereço. Continuas com a intensidade de sempre...
Pergunto o mesmo, onde anda essa Princesa? Não sejas tão exigente Luis, ás vezes vale mais uma "plebeia":-)
beijo
Só mais um comentário...esse teu coração do tamanho do Mundo, um dia destes...rebenta:-)
beijo
Logo vi que andava aí Princesa...
beijinhos
Luis, as Princesas não existem meu querido amigo...e quando existem, não querem alma e romantismo, querem outras coisas...
beijos
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